Estudo da degradação termo-oxidativa de uma blenda automotiva aplicada em tanques de combustível

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: SILVA, Jardel Jackson de Oliveira
Orientador(a): ALVES, Kleber Gonçalves Bezerra
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Engenharia Mecanica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52604
Resumo: No mercado automotivo atual existe uma busca constante pela redução das taxas de emissão de gases poluentes e o aumento da segurança veicular. Para atender a essas demandas o mercado tem investido constantemente no desenvolvimento de novos materiais. O aumento de 10% na massa do veículo resulta em uma redução de eficiência de 4,6% no consumo de combustível, o que, por sua vez, aumenta as emissões de gases poluentes. Nesse contexto, os materiais poliméricos se tornaram uma opção amplamente utilizada na construção de veículos nos últimos anos. No entanto, a degradação e a durabilidade são as principais limitações na aplicação de polímeros na indústria automotiva. Este trabalho tem como objetivo estudar o processo de degradação termo-oxidativa da blenda de PEAD, EVOH e PE-g-AM, comumente utilizada na fabricação de tanques de combustível automotivos. Nesse estudo foram preparadas diferentes composições de blendas, que foram processadas em diferentes tempos de residência de extrusão. As amostras foram analisadas por Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC), Espectroscopia de Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), medidas de Índice de Fluidez (MFI) e Ensaios de Tração. A partir das análises, foi possível observar que o tempo de residência dentro da extrusora é o principal fator que contribui para a degradação da blenda, seguido pelo percentual de EVOH incorporado nas blendas. Quanto maior o tempo de residência e o percentual de EVOH, maior é a velocidade da degradação termo- oxidativa, o que pode levar a comprometimento estrutural dos tanques de combutível. Compreender a degradação termo-oxidativa contribui para uma melhora nos controles de parâmetros de processo de fabricação dos tanques de combustível e consequentemente para melhoria da qualidade e segurança desses componentes.