Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Cavalcanti da Purificação, Rodrigo |
Orientador(a): |
Fernando Thomé Jucá, José |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5411
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Resumo: |
O aproveitramento energético do biogás já é uma realidade em grandes aterros sanitários. No entanto, aterros pequenos, antigos ou lixões podem emitir biogás consideravelmente, porém em quantidades que inviabilizam economicamente o aproveitamento energético ou a queima de flares . Mesmo em aterros com extração forçada de gases, uma grande quantidade de biogás escapa para a atmosfera através da cobertura. Recentemente têm-se estuddado camadas de cobertura não convencionais visando atuar como elemento redutor da emissão de Gases Estufa. A degradação microbiana pode ser utilizada como alternativa na redução do biogás emitido através dessas camadas em aterros sanitários . O objetivo deste trabalho foi estudar os materiais usados em camadas de coberturas de aterros sanitários do tipo convencional e em sistemas de biocamada oxidativa, como suporte para crescimento de micro-organismos metanotróficos, tentando relacionar as emissões de metano de cada camada e com suas características geotécnicas e microbiológicas. Para tanto, duas diferentes camadas de cobertura(solo compactado e mistura de solo composto) foram simuladas em caixas de fluxo. Também foram analisadas camadas de cobertura construídas e em funcionamento em uma célula de resíduos sólidos experimental, em cada piloto, construída para o aproveitamento energético do biogás, no Aterro da Muribeca- PE. A estrutura da comunidade foi avaliada através da técnica de semi-nested PCR/DGGE, com a utilização de iniciadores funcionais para as bactérias do grupo I e II de metanotróficas. Os resultados apresentaram uma diminuição da concentração volumétrica do metano e simultâneo aumento da concentração volumétrica de gás carbônico, o que indicou estar ocorrendo a oxidação biológica. A utilização da mistura de solo argiloso com composto orgânico mostrou-se viável como material suporte para a atividade metanotrófica, por manter uma umidade e porosidade adequadas, para que haja fluxo de metano necessário ao desenvolvimento desse grupo de bactérias. A técnica de DGGE foi capaz de indicar diferenças na estrutura dominante da comunidade bacteriana diferenciando a camada convencional da biocamada oxidativa. Além disso, foi possível verificar diferenças na estrutura de comunidade em profundidade em cada tipo de camada de cobertura |