Balanço contábil das nações : evidências empíricas das participações dos municípios das mesorregiões das capitais do nordeste brasileiro na preservação do meio ambiente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: SCALDINI, João Marcos Auad
Orientador(a): RODRIGUES, Raimundo Nonato
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Ciencias Contabeis
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45968
Resumo: O objetivo desta dissertação é verificar por meio da metodologia do Balanço Contábil das Nações (BCN), qual a participação dos municípios das Mesorregiões das Capitais do Nordeste na preservação do meio ambiente. O presente estudo é caracterizado como empírico, exploratório, longitudinal e documental que, com a utilização de dados secundários verifica-se os indicadores que compõem o balanço contábil das nações; em quais condições o método BCN pode ser aplicado a um contexto regional e sua elaboração para as mesorregiões das capitais do Nordeste e um consolidado da região; e a elaboração de um cenário projetado para 2050. Utilizou-se como população os municípios da região Nordeste e a amostra selecionada foi representada pelos 122 municípios que compõem as mesorregiões das capitais do Nordeste, correspondentes a 50,57% do PIB da região. Os principais achados foram: identificação dos indicadores que compõem o balanço contábil das nações, como: Produto Interno Bruto (PIB), PIB per capita, População, Tonelada Equivalente de Petróleo (TEP), Consumo de Energia em TEP per capita, Depreciação, Estoque MtC, Sequestro MtC e Emissão MtC; constatação de que as mesorregiões das capitais do Nordeste encontra-se em uma situação patrimonial deficitária, tendo 79 municípios com resultados positivos, porém 16 municípios encontram-se com o Patrimônio Líquido Ambiental muito próximo de zero, indicando que se não houver redução na emissão de CO2 tais municípios se tornarão deficitários. Ademais o Patrimônio Líquido Ambiental dos nove piores municípios é 13,7 vezes menor e degrada 1,5 vezes mais o meio ambiente em relação aos nove melhores municípios que tem menos polos industriais e mais preocupações socioambientais. O cenário projetado para 2050 demonstra uma situação muito preocupante e que se não diminuir a emissão de carbono e desmatamento a região Nordeste entrará em situação crítica para com o meio ambiente.