Distribuição vertical de Euphausiacea ao largo do arquipélago de São Pedro e São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: LIMA, Cynthia Dayanne Mello de
Orientador(a): SCHWAMBORN, Ralf
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Oceanografia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18330
Resumo: Este estudo descreve a distribuição vertical de eufausídeos na presença de uma termoclina permanente em águas oligotróficas do Atlântico Tropical (00º 55 'N, 29º 21' W). A amostragem foi realizada de junho de 2010 à outubro de 2011, com arrastos verticalmente estratificados de 100 a zero m durante o dia e à noite. Densidades foram analisadas quanto a sua relação com a profundidade, estações e sazonalidade. A média total da densidade de eufausídeos foi de 2,65 ind. m-³, com valor máximo de 30,4 ind. m-³. A comunidade foi composta principalmente de larvas (80%). As larvas de Euphausia foram mais abundantes, com 56,4% de todos os indivíduos. Eufausídeos foram sempre mais abundantes durante a noite. A distribuição vertical ontogenética de eufausídeos apresentou três padrões: (i) larvas caliptopis foram mais abundantes na camada de transição (ii) larvas furcilia na camada de mistura superior (iii) e para os adultos, os padrões variaram de acordo com a espécie. Padrões de distribuição distintos podem ser descritos para três espécies de Euphausia (E. americana, E. tenera e E. similis) e duas espécies de Stylocheiron (S. carinatum e S. suhmii), sugerindo que espécies congêneres desses dois gêneros realizam partição de recursos na coluna de água. Os nossos dados suportam a ideia de que a camada de transição na base da camada de mistura superior é um hábitat importante para os eufausídeos na área de estudo. Este estudo revelou que espécies e estágios de desenvolvimento possuem padrões específicos de distribuição vertical para este táxon–chave nos oceanos tropicais oligotróficos.