Fenótipo aterogênico em idosos diabéticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: SILVA, Lídia Laís Gomes
Orientador(a): ARRUDA, Ilma Cruze Grande de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Nutricao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39788
Resumo: O diabetes mellitus tipo 2 confere maior risco cardiovascular aos indivíduos e um dos principais fatores relacionados é o fenótipo aterogênico (FA). Caracterizado por aumento dos níveis de triglicerídeos (TG) e da lipoproteína de baixa densidade (LDL), e redução dos níveis da lipoproteína de alta densidade (HDL). O presente estudo tem como objetivo verificar a associação entre o fenótipo aterogênico e variáveis sociodemográficas, de estilo de vida, clínicas, bioquímicas e antropométricas. Estudo transversal composto por 202 idosos. Os dados de características sociodemográficas, antropométricas, bioquímicas, clínicas e de hábitos de vida foram coletados e registrados em questionário. Os dados foram analisados no SPSS versão 13.0. O FA foi identificado em 21,2% dos homens e 31,7% das mulheres. FA apresentou associação com as variáveis de glicemia de jejum (p= 0,022) e hemoglobina glicada alteradas (p=0,014). Na comparação das médias das lipoproteínas com as demais variáveis, os idosos fisicamente ativos apresentaram maior média de LDL 132,6±48,9 (p=0,002). Aqueles com mais complicações crônicas associadas ao DM apresentaram maior média de TG 196,9±109,0 (p=0,042). Enquanto que, aqueles com maior adiposidade central, identificada pela CC, apresentaram menor média de HDL 45,5±9,4 (p=0,012). Observamos que o fenótipo aterogênico parece ser frequente na população estudada e que há associação com alterações dos componentes bioquímicos, clínicos e antropométricos. Esses achados podem colaborar para o aumento de complicações cardiovasculares em uma população já considerada de risco.