Relação do limiar da dor e depressão em pacientes portadores de disfunção temporomandibular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: BENEVIDES, Silvia Damasceno
Orientador(a): MOTTA, Mauricy Alves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1499
Resumo: A Disfunção Temporomandibular (DTM) caracteriza-se por alterações que comprometem a musculatura mastigatória ou as estruturas da articulação. O sinal mais frequentemente observado é a dor. Os fatores psicológicos estão relacionados ao processo de percepção da dor local. Estes podem implicar na predisposição, iniciação e perpetuação da DTM. As alterações psicológicas são comumente observadas em pacientes com dor crônica, especialmente a depressão. O objetivo desta pesquisa foi investigar a relação do limiar de dor por pressão (LDP) e a depressão. O desenho do estudo foi do tipo série de casos. A pesquisa foi desenvolvida no Centro de Controle da Dor Orofacial (FOP/UPE) no período de março a julho de 2005. A amostra constituiu-se de 81 indivíduos com idade média de 34,64 anos de ambos os gêneros, portadores de DTM com queixa de dor há mais de 3 meses. Foram utilizados como instrumento de avaliação a algometria de pressão, a escala analógica visual (EAV) e o Eixo II RDC/TMD adaptado culturalmente para a população brasileira. De acordo com os resultados obtidos, constatou-se que 65,5% dos sujeitos envolvidos na amostra apresentaram depressão, sendo 27,2% no grau moderado e 38,3% no grau severo. Os escores médios dos pacientes com depressão moderada e severa foram de 0,98 e 1,89 respectivamente. Após realizado o teste de variância ANOVA, não foram encontradas diferenças significativas (p>0,05) entre a depressão em seus níveis categorizados (moderada e severa) e o limiar de dor por pressão. Também não observou-se associação entre a depressão e a EAV