Dislipidemias e outros fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis com enfoque nas doenças cardiovasculares no Estado de Pernambuco: espacialização e aspectos socioeconômicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Paula Campos Pereira, Ana
Orientador(a): Kruse Grande de Arruda, Ilma
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8740
Resumo: A Transição Epidemiológica confere às dislipidemias um importante fator aterogênico no desenvolvimento das doenças cardiovasculares. Estudo transversal com 1538 adultos de ambos os sexos com idade ≥25 anos residentes na área urbana e rural do Estado de Pernambuco com o objetivo de estimar a prevalência de dislipidemias, enquanto fator de risco para doenças cardiovasculares no Estado de Pernambuco e analisar sua interação com fatores de risco preveníveis/modificáveis peculiares ao estilo de vida. Analisaram-se as prevalências por regiões e realizou-se análise univariada e multivariada hierarquizada, para avaliação da associação entre hipertrigliceridemia e as variáveis: sexo, idade, circunferência da cintura, índice de massa corporal, renda, região geográfica, escolaridade, fumo e atividade física. Encontrou-se elevada prevalência de dislipidemias, variando de 30 a 50%; colesterol e LDL similares entre áreas urbana e rural e ainda tendência temporal de crescimento das dislipidemias (1997-2006). Considerando-se especificamente a hipertrigliceridemia, não houve associação com a atividade física na análise univariada. E, quando aplicada a análise multivariada, o fumo e a escolaridade perderam significância. Os resultados mostraram elevada prevalência de hipertrigliceridemia e um risco maior entre os indivíduos do sexo masculino, idosos, obesos, de maior renda e residentes em área metropolitana do Recife. O acompanhamento da prevalência das dislipidemias permite adequado planejamento para ações preventivas para DCV, visto que estas frações, especialmente o triglicerídeo, são passiveis de melhora por mudança no estilo de vida