Por novas formas de interação : uma avaliação do uso da parte posterior de dispositivos móveis por pessoas com deficiência visual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: MACÊDO, Jefté de Assumpção
Orientador(a): SANTOS, Andre Luís de Medeiros
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Ciencia da Computacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37650
Resumo: Atualmente os smartphones fazem parte da rotina diária da maioria das pessoas, auxiliando em diversas atividades. Dentre os seus usuários, há as pessoas com deficiência visual (PDV), utilizando-os como uma forma de se relacionar com as coisas, pessoas e informações. Entretanto, isso só é possível por meio de um leitor de telas. Por isso, em comparação com os demais usuários, sua interação demanda mais esforço. Deste modo, o propósito deste estudo é avaliar se a parte posterior do smartphone, por meio do uso de um protótipo que adiciona interação por gesto ao leitor biométrico, é mais eficiente que o estado da prática, ou seja, o uso atual. Sendo assim, foi realizado um quase-experimento com dez PDV para investigar a interação com o smartphone. Nele, quatro atividades foram simuladas por meio de dois tratamentos: o estado da prática e o uso do protótipo. Aliado a isso, foram aplicadas entrevistas antes e depois dessa etapa, para definição de perfil e coleta da experiência de uso pós atividades. Como forma de mensurar os resultados, foram definidas duas variáveis dependentes: a duração das atividades e a quantidade de toques na tela e no leitor biométrico. Desta maneira, foi identificado que a duração não pode ser utilizada para afirmar qual tratamento é mais eficiente, pois é influenciada por outros fatores. Por exemplo, o tipo de exploração da interface melhora a eficiência de uso à medida que a PDV mapeia os componentes da tela, ainda que leve mais tempo. Além disso, usuários que posicionam o aparelho inclinado para a lateral podem ter dificuldade com o acesso ao leitor biométrico. Todavia, interagir com o smartphone por meio do protótipo, para a maioria dos participantes, exigiu menos toques durante a interação, e apenas duas PDV modificaram a pega significativamente ao interagir com o leitor biométrico. Aliado a isso, nove participantes consideraram ser mais fácil usar o protótipo e o recomendam a outras PDV. Diante disso, conclui-se que para as PDV, a interação por meio da parte detrás do smartphone é mais eficiente, sob o aspecto da quantidade de toques necessários. Além disso, mesmo sendo um novo padrão de interação foi assimilado, enquanto não causa impacto negativo na forma como manuseiam o aparelho.