Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
LEÃO, Tarciso Cotrim Carneiro |
Orientador(a): |
TABARELLI, Marcelo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32416
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Resumo: |
A literatura sugere que vulnerabilidade à extinção difere entre espécies com diferentes atributos de história de vida. No entanto, pouco se sabe como reconhecer as diferenças de vulnerabilidade entre espécies de plantas nas florestas tropicais. Neste trabalho, testei a hipótese de que espécies com atributos associados a pequenos tamanhos e baixas taxas de crescimento têm maiores riscos de extinção. Identifiquei as cinco famílias com maiores e menores riscos de extinção no intuito de observar o contraste entre atributos que conferem maior vulnerabilidade e aqueles que conferem maior resistência à extinção. Classifiquei 2.842 espécies destas 10 famílias (i.e. 21% das angiospermas da floresta Atlântica) quanto à forma de crescimento, habitat, estratégia, especificidade de habitat e endemismo com base em dados da literatura. As famílias Bromeliaceae, Malpighiaceae, Amaryllidacea, Annonaceae e Cactaceae apresentaram mais espécies ameaçadas que as demais famílias. Ervas epífitas, ervas rupícolas, plantas restritas a afloramentos rochosos ou restingas, e plantas tolerantes ao estresse foram consistentemente mais ameaçadas e mais raras que as demais. Ervas tolerantes ao estresse parecem reunir as principais características associadas a um alto risco de extinção. Um sinergismo entre a alta vulnerabilidade à morte das ervas com a baixa capacidade de recuperação das populações de espécies tolerantes ao stress parece explicar o observado. Este trabalho fornece evidências para diferenciar o grau de vulnerabilidade entre grupos de angiospermas da floresta Atlântica com base em atributos de ampla utilização e fácil reconhecimento. |