Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Dalvaneide de Oliveira Araújo, Maria |
Orientador(a): |
de Oliveira, Ramon |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4366
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Resumo: |
Esta pesquisa analisa as concepções de formação profissional estruturantes do Programa Aprendizagem , realizadas no SENAC-PE, como parte integrante da Política Pública para Jovens, o PNPE (Programa Nacional de Estímulo do Primeiro Emprego), através de um estudo descritivo-exploratório, em que foram priorizadas as falas dos sujeitos que vivenciam o Programa. Do ponto de vista metodológico, reconhecendo que os olhares dos sujeitos possuem diferentes focos de acordo com a aproximação do objeto analisado e sua práxis, optamos por um processo biossocial dos entrevistados, agrupando-os de acordo com suas atividades profissionais ligadas ao objeto de análise: Grupo dos Requerentes; Grupo dos Organizadores e Grupo dos Executores. Adotou-se como técnica a Análise de Conteúdo, segundo sua modalidade Temática , inicialmente com toda a documentação que regulariza o Programa Aprendizagem, buscando identificar os aportes teóricos que fundamentam a concepção desse Programa; em seguida com os sujeitos envolvidos em sua execução através de entrevistas semi-estruturadas. Os resultados permitem inferir que as políticas públicas de educação profissional para jovens implantadas em nosso país, em geral, apresentam-se como mecanismo de redução da violência juvenil e ratificam a consciência da importância estratégica da juventude para a sociedade. O Programa Aprendizagem não foge à regra e tem como objetivo a inserção do jovem no mercado de trabalho. Concordamos que as políticas públicas para os jovens devam existir, mas entendemos que a profissionalização precoce não é solução ao enfrentamento da desigualdade social e, sim, o direito que todo jovem deve ter de estudar até a idade adulta, com a proposta de uma Educação Profissional Humanista, através de uma Educação integral que supere a dualidade persistente no sistema educacional brasileiro |