Estrutura urbana e acesso a oportunidades : implicações para a disseminação da Covid-19 no Brasil
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Economia / Centro Academico do Agreste |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50166 |
Resumo: | Com a expansão mundial da pandemia da Covid-19, a disseminação e mortalidade do vírus trouxe impactos no modo de organização da economia. Um dos fatores determinantes para este processo é a estrutura das localidades. O objetivo deste estudo é analisar como as infecções e óbitos por Covid-19 estão relacionados com a estrutura urbana das cidades brasileiras. Este tipo de análise se faz importante para compreender as diferenças das localidades e sua relevância no momento da adoção e calibragem de estratégias de contenção para a Covid-19 e outras doenças. Para examinar esse fenômeno, busca-se, primeiro, compreender a relação direta de variáveis demográficas, de mobilidade, vulnerabilidade social e de estrutura urbana com as taxas de infecção e de mortalidade da Covid-19, através de uma abordagem de modelos de equações estruturais (structural equation modeling – SEM). Na sequência, investiga-se a relação entre as infecções e óbitos por Covid-19 e nível de espraiamento urbano, analisando o nível de compacidade urbana desde uma perspectiva multidimensional, considerando características demográficas, de vulnerabilidade social e de acesso a oportunidades, por meio do modelo de múltiplos indicadores e múltiplas causas (MIMIC). Os resultados mostram que as cidades menos espraiadas, isto é, localidades mais compactas, possuem uma maior taxa de disseminação e óbitos pelo novo coronavírus. Sendo a relação entre nível de compacidade e mortalidade significativamente menor, comparativamente a infecção, o que certamente está relacionado a fatores como acesso rápido aos sistemas de saúde e qualidade de atendimento nas localidades mais compactas. Adicionalmente, os resultados evidenciam que, dentre outros aspectos, acesso a oportunidades e mobilidade pendular são variáveis com influência sobre o nível de compacidade urbana. |