Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
RÊGO, Débora Lopes do |
Orientador(a): |
DABAT, Christine Paulette Yves Rufino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Historia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40466
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Resumo: |
No final só século XVIII, a corte do Imperador chinês Qianlong (1736-1795) fez uma requisição à Corte Portuguesa: que enviasse um novo padre jesuíta para que este pudesse substituir o anterior Bispo de Beijing que havia morrido e deixado vago uma posição de matemático na corte chinesa. O banimento da Companhia de Jesus pelo Papa Clemente XIV, em 1773, fez impossível o envio de um jesuíta. A Coroa Portuguesa, no entanto, não demorou em nomear um novo Bispo português para a diocese em Beijing. Em 1783, D. Frei Alexandre de Gouveia partiu de Lisboa carregando consigo uma série de Providências que deveria tomar ao chegar em território Chinês. Três diferentes setores deveriam ser abordados: a administração do assentamento português em Macau, as autoridades chinesas locais e, uma vez em Beijing, os funcionários da corte Imperial. Esperava-se também que o novo Bispo fosse um representante do império e dos interesses portugueses junto ao Imperador Qianlong. Apenas uma parte das instruções - aquelas destinadas à Macau - foram executadas com sucesso. É de central interesse e relevância para este estudo os motivos que levaram ao fracasso das Providências direcionadas às autoridades chinesas. O encontro entre as duas realidades nos ajuda a perceber como que, ainda que encontrassem pontos de interesse comum, ambos os impérios tinham expectativas e perspectivas muito diversas sobre a presença missionária em Beijing. |