Réquiem à infância: um estudo sobre Um sábado em 30 e Viva o cordão encarnado, de Luiz Marinho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: de Almeida Silva, Igor
Orientador(a): Márcio Tenório Vieira, Anco
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/7756
Resumo: Réquiem à Infância estuda duas comédias de Luiz Marinho (1926-2002), Um sábado em 30 e Viva o cordão encarnado. O viés teórico que nos utilizamos para a análise destas peças foi de rastrear, em suas camadas significantes, as formas do cômico, através de uma leitura sociocultural do autor, suas proposições estéticas e ideológicas. Nas duas comédias, escritas sob o ângulo da memória, memórias ficcionalizadas, na acepção de Anco Márcio Tenório Vieira, o dramaturgo transfigura suas mitologias pessoais, suas reminiscências, num constructo pessoal que, através da comicidade, revela a sociedade patriarcal em suas contradições. Ao mesmo tempo em que evoca o passado, apresenta um tempo-lugar em que predomina o atraso econômico e social, mas dele extraindo sua força cômica . Comédia e comicidade. Gênero e conceito que atravessam a obra de Luiz Marinho, de maneira indissociável, em constante transformação, passando do sério ao jocoso e vice-versa. Seriedade que remete de antemão à comédie serieuse, de Denis Diderot (1713-1784). As duas peças têm uma correlação interna entre o vivido e o real, mas sem o prejuízo da sua ficcionalidade. Revelação de si mesmo, de seu outro, do mundo e de nós mesmo