Modelo cinético para a formação do Ozônio extratosférico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: PAULA, José Carlos de Freitas
Orientador(a): PAVÃO, Antonio Carlos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/9416
Resumo: Propomos um mecanismo de transferência de elétrons pela ressonância da ligação de valência (RVB) de duas moléculas de O2 para formar a molécula de O4. Foram realizados cálculos de espaço ativo completo com teoria da perturbação e correção para o erro de superposição de base, que indicaram uma molécula diamagnética estável com simetria D2h e uma fraca ligação entre os monômeros, em boa concordância com os resultados experimentais. O modelo clássico para a descrição da formação e decomposição do ozônio estratosférico envolve três espécies O, O2 e O3, em um conjunto de quatro equações interconectadas formando o chamado mecanismo de Chapman proposto em 1930. O problema é que esse mecanismo simples superestima a concentração do O3. Nesse trabalho incluímos a reação O2 (3Sg) à O4 (1A1) no mecanismo de Chapman. Calculamos a constante de velocidade para a reação utilizando a teoria do estado de transição, obtendo os valores das funções de partição a partir dos dados termoquímicos das espécies envolvidas. Os parâmetros cinéticos foram empregados no software de simulação cinética CKS. O resultado final mostra uma melhoria no modelo de Chapman. Também analisamos os polímeros O6 e O8 mas que não são estáveis e não foram incluídos na cinética