Plantas medicinais utilizadas pela comunidade rural de Inhamã, Abreu e Lima, Zona da Mata Norte de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Paula Rodrigues Cordeiro, Ana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/442
Resumo: (Plantas medicinais utilizadas pela comunidade rural de Inhamã, Abreu e Lima, Zona da Mata Norte de Pernambuco) Verificou-se o conhecimento, uso, obtenção e indicações médicas de plantas medicinais na comunidade de Inhamã, Abreu e Lima, Pernambuco através de entrevistas semi-estruturadas realizadas com 75 moradores. As espécies foram agrupadas em sistemas corporais reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde de acordo com sua indicação terapêutica. A importância relativa, o valor de uso e o valor de consenso de uso foram calculados para todos os informantes e para os agricultores que cultivam plantas medicinais. Foram citadas 155 espécies distribuídas em 112 gêneros e 59 famílias, destacando-se Fabaceae, Lamiaceae e Asteraceae. As doenças mais citadas foram relacionadas a transtornos do sistema respiratório, afecções não definidas e transtornos do sistema gastrointestinal. Ocimum gratissimum apresentou o maior valor de uso e versatilidade, seguido por Lippia alba, Mentha villosa e Musa paradisíaca. Verificou-se maiores valores de consenso de uso entre os agricultores que cultivam plantas medicinais, destacando-se Cymbopogon citratus, Alpinia zerumbet, Plectranthus amboinicus e M. villosa; entre os demais moradores, houve maior consenso de uso para M. villosa, C. citratus e Chenopodium ambrosioides. Apenas 11% das espécies tiveram prescrições médicas (nenhuma prescrição local). Inhamã diferencia-se de outras comunidades próximas a centros urbanos pelas espécies medicinais serem obtidas predominantemente por cultivo pelo usuário