Análise de parâmetros ósseos de pilares de reforço da face para determinar a fixação óssea através de tomografia de feixe cônico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: PINTO, Priscilla Sarmento
Orientador(a): PONTUAL, Andrea dos Anjos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Odontologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50084
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar a densidade óssea através de alguns parâmetros ósseos, volume ósseo (VO), fração de volume ósseo (BV/TV), espessura das trabéculas (Tb.Th), espaçamento entre as trabéculas (Tb.Sp) e escala de cinza, dos pilares de reforços da face, o pilar zigomático-maxilar e o pilar nasomaxilar, para determinar melhor localização para osteossíntese. Para isso, foi realizado um estudo observacional de corte transversal, onde foram avaliadas pelo software ImageJ/Fiji, 80 tomografias de feixe cônico de pacientes hígidos e determinados três pontos de avaliação para cada pilar, de ambos os lados da maxila (direito e esquerdo). As avaliações foram realizadas por um único pesquisador previamente treinado e calibrado, em ambiente escuro e tranquilo com auxílio de um computador com tela de 22”. Para análise dos dados, utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk para avaliação de distribuição de normalidade dos dados e, então, escolhido o teste não paramétrico de Mann-Whitney para comparação das variáveis. O nível de significância adotado foi de 0,05. Encontrou-se melhor densidade óssea no pilar nasomaxilar em relação ao pilar zigomático-maxilar, representado por menor espaço entre as trabéculas e maior escala de cinza, quando comparado os lados no tanto o pilar nasomaxilar quanto o pilar zigomático-maxilar apresentaram maior densidade do lado direito, no pilar nasomaxilar representado por maior espessura das trabéculas, e no pilar zigomático maxilar houve maiores valores para o lado direito tanto da espessura das trabéculas quanto no volume ósseo. Quando comparado os sexos, o sexo masculino apresentou maior densidade nos pilares avaliados, no pilar nasomaxilar com maior espessura das trabéculas, maior volume ósseo e maior valor na escala de cinza, no pilar zigomático- maxilar além da espessura e da escala de cinza, o sexo masculino também apresentou menor espaçamento entre as trabéculas. Quando avaliados os diferentes pontos o primeiro ponto (ponto A) apresentou maior densidade óssea em ambos os pilates. Pode-se concluir que o sexo masculino possui maior densidade óssea em ambos os pilares avaliados, o pilar nasomaxilar é mais denso que o pilar zigomático- maxilar, e o lado direito possuir maior densidade óssea em relação ao lado esquerdo tanto no pilar nasomaxilar quanto no pilar zigomático-maxilar. Ademais, o limite inferior desses pilares é a melhor localização para osteossíntese baseado nos parâmetros ósseos analisados.