Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Adalúcia da |
Orientador(a): |
PENA, Lindomar José |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Genetica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37781
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Resumo: |
O vírus influenza A (IAV) é um importante causador de doença respiratória em suínos, mas a epidemiologia da influenza suína no Brasil ainda é pouco conhecida. Já o vírus Zika (ZIKV) causou uma epidemia em humanos no Brasil. Experimentalmente, suínos são susceptíveis à infecção pelo ZIKV, mas o papel desses animais na ecoepidemiologia do ZIKV sob condições naturais ainda não foi estabelecido. O objetivo principal desta proposta foi realizar a vigilância epidemiológica dos vírus influenza e Zika em suínos domésticos no Estado de Pernambuco. Pra isso, 500 amostras de swab nasal ou pulmão de suínos foram coletadas no Estado de Pernambuco. Das amostras avaliadas 9,4% (n=48) foram positivas para IAV. As análises filogenéticas dos genes HA e NA demonstraram estreita relação entre as cepas pernambucanas e as cepas H3N2 humanas circulantes na América Latina e na América do Norte entre 2012 e 2018 e os genes internos relacionados com cepas da China e Estados Unidos. A análise sorológica mostrou 92,6% de positividade para o subtipo H1N1 pdm09, 86,2% para o H3N2 e 6,18% eram negativas para ambos os subtipos. Os títulos contra H3N2 foram mais elevados quando comparados aos títulos contra H1N1. Em humanos de 2010 a agosto de 2019 6% dos pacientes foram positivos para IAV e 2% para influenza B (IBV) em Pernambuco. Dos diagnosticados com IAV, 50,76% eram H1N1 pdm09, seguido por 37,31% H3N2 e 11,93% não subtipado, sendo o H1N1pdm09 associado tanto a infecções mais brandas quanto infecções graves. Além disso, as taxas de positividade do IAV foram maiores nos meses de chuvosos e de temperatura mais amena. Os soros de suínos foram utilizados para ensaio de redução de neutralização de placa (PRNT), para detectar a presença de anticorpos neutralizantes contra ZIKV. Porém as amostras foram não reagentes para ZIKV, indicando que os animais não entraram em contato com o vírus e que suínos possivelmente não desempenham papel relevante na cadeia de transmissão do ZIKV. Juntos, esses estudos caracterizam de maneira inédita a epidemiologia de influenza A e Zika no estado de Pernambuco, fornecendo informações importantes para produtores, gestores de saúde e a comunidade científica. |