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A pauta de mobilidade vicinal nas cidades brasileiras: um estudo de caso da Zona Norte de Natal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: COSTA, Sarah Araújo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5332
Resumo: O processo de fragmentação observado em metrópoles brasileiras fragiliza os bairros periféricos pois limita o acesso da população residente nestas regiões às oportunidades urbanas ainda concentradas no Centro tradicional. Tal limitação está ligada à altos custos de transporte e ainda, em alguns casos à necessidade de vencer barreiras naturais para acesso à área central como nos casos de São Paulo, Belo Horizonte e Natal. Esta realidade cultiva no cidadão ―isolado‖ o desejo de constituição de uma rede que o coloque em contato maior e mais denso com o ―vizinho‖ na luta por um destino comum (Carlos, 2001). Com o aumento da oferta de infraestrutra de serviços públicos como saúde, educação e abastecimento para atendimento às populações periféricas em conjunto com o desenvolvimento de subcentros nestas áreas, o bairro adquire um certo grau de autosuficiência em relação ao Centro tradicional, configurando-se como ‖autarquias‖ urbanas. Aumenta-se, desta forma, o percentual de deslocamentos intrabairros. À pauta de mobilidade radial a que estavam restringidas as populações periféricas é acrescido um percentual significativo de deslocamentos vicinais de modo a viabilizar a implantação de subredes vicinais de atendimento a atual mobilidade. A pesquisa domiciliar de origem-destino realizada em 2007 em Natal, revela que o percentual de viagens internas à esta zona realizadas por transporte público coletivo chega a 32,48%. Este percentual é ainda maior quando considerados os modos individuais e não-motorizadas, chegando a 72,46% do total de viagens originadas na zona. Este trabalho discorre sobre o fortalecimento da pauta de mobilidade vicinal nas cidades brasileiras e pretende verificar a viabilidade da implantação de um sistema de transporte público composto por subrede vicinal na zona norte de Natal