Capacidade de diferenciação da intensidade de atividades motoras orientadas pela escala CR10 de Borg

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: ALMEIDA, Carlos Henrique Dantas Cavalcanti de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Educacao Fisica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44830
Resumo: O presente estudo tem por objetivo verificar se os sujeitos são capazes de diferenciar todas as intensidades da força gerada em exercícios físicos prescritos pela escala de percepção subjetiva do esforço CR10 de Borg. A amostra foi composta por 10 voluntários do sexo masculino, jovens, ativos, com idades entre 25 e 35 anos. Foram realizadas duas visitas. No primeiro momento da primeira visita, os participantes responderam à anamnese, passaram por uma análise da estratificação de risco. Em seguida puderam se familiarizar com os equipamentos de teste e com o uso da escala de percepção subjetiva do esforço. No segundo momento da primeira visita e na segunda visita, foi realizada a medida de uma contração voluntária máxima (CVM). Em seguida realizaram contrações isométricas numa cadeira extensora (8s estímulo x 30s descanso) para todas as intensidades previstas na escala CR10 Borg (05 pontos da escala/intervenção) administradas randomicamente. Foi realizado o teste de Shapiro-Wilk, uma ANOVA two-way e o teste o teste post hoc de Bonferroni. O nível de significância adotado foi de p ≤ 0,05. Todos os cálculos e análises foram realizados no SPSS 21.0 para o Windows. Nossos resultados demonstram a baixa capacidade dos participantes na diferenciação das intensidades referentes aos diversos pontos da Escala CR10 de Borg. Esses resultados fornecem uma informação importante em relação à aplicação dessa escala para a prescrição de exercício baseado na PSE. Isto pode ser um indicativo da necessidade da adaptação do uso das escalas de PSE para a prescrição de exercícios ou mesmo da criação de escalas que permitam uma melhor diferenciação das intensidades.