Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
ALCANTARA, João André da Silva |
Orientador(a): |
JANOTTI JUNIOR, Jeder Silveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/27907
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Resumo: |
Na região Nordeste, onde discursivamente se reiteram moldes heteronormativos e conservadores de ser masculino, vemos como alguns cantores moldam masculinidades dissidentes em seus videoclipes, e se afastam destas normatividades na produção musical. O objetivo desse estudo é compreender as construções de diferentes performances de gênero nos videoclipes, regidos sob dinâmicas da música popular massiva. O exercício é aplicado em análises das produções do cantor cearense Daniel Peixoto e do pernambucano Johnny Hooker. Em suas performances, os cantores se utilizam de figurinos, maquiagens e gestualidades que não se adequam aos moldes do que Albuquerque Jr. (2014) descrevera como a idealização de um “tipo nordestino”, e fogem, em momentos, das próprias normatividades do “ser masculino”. Estas observações são amparadas por estudos de gênero, como em Butler (2015), Lopes Louro (2004), Welzer-Lang (2004), bem como pelos estudos de música e de gêneros musicais, em Janotti Jr. (2006), Pereira de Sá (2016), Soares (2009) e Trotta (2014). A pesquisa traz considerações da atuação destes cantores em relação aos diferentes gêneros musicais da região nordeste, os acionamentos às suas referências musicais e locais e/ ou cosmopolitas de suas produções. Também passa pelas formas de compreensão das performances e da configuração do videoclipe em diferentes contextos. Por fim, os aspectos observados nas produções dos cantores apontam para a compreensão de que as (des)construções masculinas na música popular massiva podem ser lidas pelo exercício de contextualização radical (Grossberg, 2010), na elaboração de análises que considerem as pré-inscrições dos gêneros musicais e de performances de gênero, conjuntamente, no videoclipe pós-MTV. |