Narratividade e videoclipe: interação entre música e imagem nas três versões audiovisuais da canção "One" do U2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Carvalho, Claudiane
Orientador(a): Janotti Junior, Jeder Silveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/1161
Resumo: Não é possível mais enquadrar o videoclipe apenas como um produto marcado pela falta de linearidade. Para entender o clipe, é preciso contextualizá-lo dentro da lógica dos sistemas narrativos da música pop. O conceito de narratividade de Fabbri (2000) propõe tirar o foco do relato e colocá-lo sobre as relações: “concatenações e transformações de ações e paixões”. As regras que regem o ritmo musical e aquelas que norteiam o ritmo imagético entram em negociação, quando há a reunião entre imagem e música no clipe. A chave de acesso ao videoclipe, portanto, não está nas narrativas habituais do cinema e da televisão, porque se encontra no ritmo, ou seja, numa narratividade construída a partir da ligação tensiva entre ritmo musical e ritmo imagético. Para entender como se dá a narratividade no videoclipe, também abarcando os conceitos de canção popular massiva, gêneros musicais e performance, foram analisadas três versões de clipes para uma única música, One, do U2.