Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
TENÓRIO, Winglison Henrique do Nascimento |
Orientador(a): |
JANOTTI JÚNIOR, Jeder Silveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50242
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Resumo: |
O funk brasileiro é compreendido como um gênero de música negra compartilhado com artistas e demais fruidores brancos. Apesar das entradas do funk no mainstream desde a década de 1990, o estigma do funkeiro e a criminalização do gênero musical permanecem e são atrelados a uma intersecção de questões: geográficas, de classe, raça e de gênero. Sendo o funk um vetor de tensionamentos sociais, políticos e estéticos, investigo a branquitude em performances de artistas brancos do funk ou que se vinculam a ele em determinado momento de suas carreiras, identificando possíveis disputas e deslocamentos do gênero musical no ecossistema de mídias conectadas. Observo o corpo enquanto local de transmissão de conhecimento a partir de artistas como Anitta, Kevinho e Adriana Calcanhotto. Compreendo a branquitude enquanto local de poder, identidade étnico-racial atribuída a pessoas brancas e dispositivo analítico que faz emergir a subjetividade branca em contextos aparentemente não-racializados. Resultando em encenações de afastamento do estigma do funkeiro, observada através de Kevinho; de moralização da bunda no funk, em videoclipe de Adriana Calcanhotto; de trânsitos raciais e entre gêneros musicais mobilizados pela ideia de mestiçagem acionada por Anitta. |