Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
DANTAS, Luís Sávio Barbosa |
Orientador(a): |
SILVA, Marcelo Eduardo Alves da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Economia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38570
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Resumo: |
Esta tese está dividida em três capítulos que abordam o tema da política monetária no Brasil. Os dois primeiros utilizam-se de um modelo de equilíbrio geral dinâmico estocástico (DSGE) de média escala para compreender como a implementação da regra de teto dos gastos interage com a política monetária. No primeiro, a referida regra fiscal é comparada à regra de superavit primário vigente no Brasil até 2016 e com uma regra ótima. Os principais resultados foram: (i) há uma redução na eficácia da política monetária com a implementação da regra de teto dos gastos; (ii) a regra de teto dos gastos é superior em termos de bem-estar; (ii) quando questionado sobre qual instrumento é melhor em termos de bem-estar, uma regra em que os investimentos públicos são retirados do orçamento comum do governo é preferível. No segundo, questionamos se a política monetária de metas de inflação praticada no país é semelhante em bem-estar à uma política ótima simples e implementável. Encontramos que a política monetária no Brasil precisa ser menos persistente e mais vigorosa nas respostas aos desvios da inflação para ser semelhante à ótima em um ambiente de teto dos gastos, utilizando o modelo SAMBA (Stochastic Analytical Model with a Bayesian Approach) estimado em Castro et al. (2015) como referência para política de juros no país. No terceiro, utilizamos uma metodologia de vetores autorregressivos bayesianos em painel aplicado às regiões geográficas brasileiras, incluindo o canal de crédito, para compreender se esse canal é fonte de heterogeneidade entre as respostas do produto à política monetária. Encontramos que há heterogeneidade nas respostas dos produtos das regiões, sendo a região Sudeste a mais afetada e a região Norte a menos afetada. |