Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Mariana Andrade |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10829
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Resumo: |
Desde suas mais remotas produções estéticas e filosóficas, o homem demonstrou a necessidade e o interesse pelo riso. Ambivalente desde o início, o riso possui o poder de afirmar ou subverter, o que lhe concede um eficaz teor político e ideológico, refletindo metaforicamente a conjuntura na qual se insere. O valor que as sociedades atribuíram ao riso foi se modificando no decorrer do tempo,e suas características seguiram o compasso destas transformações ideológicas, históricas, culturais, sociais e estéticas. É no contexto histórico, cultural e social do riso contemporâneo e em suas ligações como riso coletivo e ritualizado medieval e oriental, evocado pelas obras homônimas que servem de base para o conjunto dos três filmes, que esta dissertação pretende analisar a Trilogia della vita, do cineasta italiano Pier Paolo Pasolini. Portanto, o presente estudo propõe o seguinte problema: como as obras Decameron(1971), The Canterbury Tales (1972) e Arabian Nights (1974) dialogam com a tradição cômica popular, especialmente em suas raízes medievais, servindo como projeto político que problematiza a corrupção dos corpos e das mentes nas circunstâncias do capitalismo tardio moderno. |