Estratégias competitivas para a indústria brasileira de prestação de serviços de telecomunicações: propostas para um novo cenário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: CORREIA, Fernando Antonio de Albuquerque Rêgo
Orientador(a): MORAES, Walter Fernando Araújo de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/729
Resumo: O setor brasileiro de telecomunicações é hoje constituído por 32 empresas que detêm a concessão para exploração de serviços públicos em regime de monopólio. Destas empresas operadoras de serviços públicos de telecomunicações, 28 são empresas estatais pertencentes ao Sistema Telebrás. Esse setor passará em breve por uma profunda reestruturação, com a privatização destas empresas e introdução da competição em todo o país. Este trabalho apresenta uma análise da estrutura industrial e da concorrência neste novo cenário. São definidos conceitos básicos dos sistemas de telecomunicações, indispensáveis para o entendimento amplo e análise geral do setor. São apresentados cenários tecnológicos e regulamentados e, com base nos modelos teóricos desenvolvidos por Michael Porter e adição de novos paradigmas adequados a indústrias dinâmicas e intensivas em tecnologia, são identificadas diversas das características dos futuros atores e do ambiente industrial. De acordo com as características levantadas, são propostas estratégias competitivas genéricas adequadas às empresas do Sistema Telebrás, ou suas sucessoras após a privatização. Essas estratégias, de grande utilidade para orientação de sua entrada no novo ambiente competitivo, são apresentadas para os segmentos industriais de provisionamento de redes ou serviços de interconexão e de prestação de serviço final, que é o atendimento direto aos consumidores