Inluência do aleitamento materno no crescimento de crianças

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: BELO, Marcela Patrícia Macêdo
Orientador(a): LIRA, Pedro Israel Cabral de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12927
Resumo: O aleitamento materno nos primeiros meses de vida consiste em uma estratégia valiosa na prevenção de problemas nutricionais e suas consequências para vida adulta. O presente estudo teve como objetivo analisar a influência do aleitamento materno sobre o crescimento de crianças do nascimento aos 6 meses, aos 9 e 12 meses e aos 6 anos de idade. Trata-se de um estudo caso-controle aninhado à coorte de 350 lactentes recrutados em quatro cidades no interior de Pernambuco em 2001. A partir dos índices antropométricos: peso/idade, comprimento/altura para idade, índice de massa corpórea/idade e a medida do perímetro cefálico, expressos em médias de escore z, foram comparadas as crianças que, aos 6 meses, estavam em aleitamento materno exclusivo ou predominante (n=82) com aquelas não amamentadas (n=172). Ao nascimento e aos 15 dias de vida não houve diferença entre os dois grupos. Porém, mesmo após ajuste para fatores de confundimento, a evolução até o sexto mês apresentou, em geral, diferenças significantes, com as médias dos escores z favoráveis às crianças que estavam em aleitamento exclusivo ou predominante. Aos 9 e 12 meses e aos 6 anos, os índices antropométricos novamente tornam-se semelhantes. Os fatores associados com maior frequência ao aleitamento exclusivo ou predominante aos 6 meses de idade foram: coabitação paterna, não ter trazido chupeta para maternidade, ser do sexo feminino, ter recebido intervenção de incentivo ao aleitamento materno exclusivo. Concluí-se que a amamentação exclusiva ou predominante promove melhor crescimento infantil nos primeiros 6 meses de vida comparada às crianças não amamentadas.