Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Maria Almerice Lopes da |
Orientador(a): |
HIGINO, Jane Sheila |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3577
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Resumo: |
É comum no estado de Pernambuco, a existência de cultivo de plantas medicinais e hortaliças às margens de estrada. Estes ambientes são bastante insalubres devido a fumaça oriunda dos motores dos veículos, pois estas são compostas de substâncias tóxicas como os metais pesados e os hidrocarbonetos poliaromáticos (HPAs). Tais substâncias se depositam no solo e nas partes aéreas das plantas que se encontram expostas, sendo absorvidos por esses vegetais. Assim, as folhas dessas plantas podem estar sendo transportadores destes contaminantes, apresentando assim uma potencialidade tóxica aos seus consumidores. Dentre as plantas medicinais mais encontradas no cultivo em estradas, está o Cymbopogon citratus Stapf, conhecido por capim-santo, capim-cidreira ou capim-de-estrada, que foi objeto do nosso estudo. O presente trabalho avaliou o risco à saúde de pessoas que fazem uso do chá do Cymbopogon citratus plantado em margens de rodovias e estradas, comparando os resultados com a mesma espécie plantada em local livre de circulação de veículo. As amostras foram coletadas na BR-101 (área com alta circulação de veículos) e no jardim do Laboratório de Fitoterapia de Olinda PE. Foram realizados ensaios in vivo e in vitro, além da quantificação de metais e HPAs presentes no chá e nas folhas e realização do estudo fitoquímico para observar diferenças entre os constituintes das duas plantas. Os resultados mostraram comportamentos diferentes entre ambas as plantas nos testes aplicados, concluindo que a interferência ambiental pode sim alterar atividade biológica do chá de Cymbopogon citratus. Esta interferência atribuiu ao chá da planta exposta à poluição certa toxicidade, ainda não descrita na literatura, observada através das alterações de hemograma, parâmetros bioquímicos e da observação histológica do fígado. Logo, o consumo de chás dessa planta e de outras expostas às mesmas condições pode apresentar um risco a saúde aos adeptos da medicina popular |