Características histopatológicas e fenótipo molecular do câncer de mama associado à gravidez

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: BRITO, Paula Carvalho de Abreu e Lima
Orientador(a): ABREU E LIMA, Maria do Carmo Carvalho de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13187
Resumo: Introdução: O câncer de mama associado à gravidez (CMAG), definido como aquele diagnosticado durante a gravidez ou até um ano após o parto, é uma doença distintamente agressiva. Embora estudos mostrem que a gravidez por si só não é um preditor prognóstico independente, um parto recente (até 2 anos do diagnóstico) parece ser um marcador independente de mau prognóstico. Ainda não é claro se o CMAG possui características histopatológicas distintas. Carcinomas com diferenciação basal constituem um subtipo agressivo, comum em mulheres jovens. Nenhum estudo até hoje avaliou a ocorrência de diferenciação basal no CMAG. Objetivo: Definir a frequência de diferenciação basal e a distribuição dos tipos moleculares no CMAG e avaliar se esse possui características histopatológicas distintas. Métodos: Foram selecionados os casos de câncer de mama diagnosticados em mulheres com idade M35 anos, no Hospital de Câncer de Pernambuco, de 1995 a 2011. Desses, 39 foram diagnosticados durante a gravidez ou até dois anos do último parto e 32 em mulheres nulíparas, sendo as últimas selecionadas como grupo controle. Foram comparadas as características clinicopatológicas, a frequência de diferenciação basal e a distribuição molecular nos dois grupos. Resultados: Não houve diferenças quanto ao tipo histológico, status dos receptores hormonais e Her-2, subtipos moleculares ou diferenciação basal entre os grupos. Os carcinomas de grau histológico 3 foram mais frequentes no grupo controle. Observou-se diferenciação basal em 18.4% e 21.9% dos tumores no CMAG e grupo controle, respectivamente. Foram identificados dois casos de carcinoma micropapilar invasivo, que ainda não haviam sido relatados no CMAG. Conclusão: O CAMG não parece ter características histopatológicas distintas daquelas dos tumores diagnosticados em nulíparas.