Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Henrique Lucena Silva, Antonio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1893
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Resumo: |
Este trabalho busca examinar e analisar as políticas de desenvolvimento das indústrias aeroespaciais de defesa de Brasil, Índia e China para compreender tipo de relações que estes países possuem com suas indústrias. A hipótese é que os países buscam fortalecer as suas indústrias aeroespaciais de defesa numa estratégia de catching-up com os países mais avançados, com foco na dimensão de desenvolvimento tecnológico. Atreladas a esse processo, encontram-se ambições de cunho doméstico e geopolítico, tendo o segundo maior peso. O argumento teórico que sustenta a hipótese é que os países buscam dar saltos na escada da produção militar no intuito de atingir uma relativa auto-suficiência e reduzir a importação de fornecedores estrangeiros cujo foco de fortalecimento é sua rede militar sócio-técnica dos países receptores de material bélico. Através de acordos de co-desenvolvimento e produção por licença, Brasil, Índia e China objetivaram dar saltos nos passos da escada da produção. Encontramos semelhanças no nível doméstico desses países no sentido de que o desenvolvimento das indústrias aeroespaciais de defesa está relacionado a um projeto nacional de desenvolvimento econômico. No plano internacional, esses países buscam ser reconhecidos como potências, embora com disparidades e discrepâncias, sendo as indústrias aeroespaciais de defesa de Brasil, Índia e China parte desse processo. Detectamos que esses países ao longo das décadas de 1990 e 2000 incentivaram o processo de conversão da suas indústrias visando que os benefícios oriundos do setor militar se revertessem ao setor civil |