Tafonomia e taxonomia das concentrações de macroinvertebrados da Formação Romualdo nos estados de Pernambuco e Piauí : considerações paleoambientais da transgressão marinha cretácea na Bacia do Araripe
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Geociencias |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34190 |
Resumo: | Na Formação Romualdo são comuns invertebrados, tal como os crustáceos presentes nos folhelhos e, moluscos e equinoides nas rochas calcárias. Buscando compreender a diversidade de macroinvertebrados, paleoambiente e as relações paleobiogeográficas no Cretáceo Inferior, principalmente na porção oeste da Bacia Sedimentar do Araripe, foram realizadas coletas, elaboração de perfis, identificação taxonômica, análise estratigráfica e tafonômica em vários afloramentos. Como resultado, foi encontrado o mais completo registro de equinoides para a bacia, dois novos gêneros e espécies de caranguejos da família Orithopsidae e Eogeryonidae?, Exucarcinus gonzagai e Romualdocarcinus salesi, respectivamente, e um novo gênero e espécie de camarão da superfamília Penaeoidea, Cretainermis pernambucensis. Interpretações tafonômicas sugerem que as coquinas foram depositadas a partir de tempestades em uma plataforma marinha rasa, variando de ambiente distal a transicional proximal-distal. A fauna sugere sedimentação marinha no Araripe com influência tetiana, corroborando com a hipótese de ingressão marinha na Formação Romualdo a partir da Bacia Potiguar ou Bacia do Parnaíba. |