O grupo escolar Elizeu Campos de Miranda-PE (1930-1990)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: SOUZA, Tulane Silva de
Orientador(a): SIMÕES, José Luís
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Educacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25935
Resumo: Este trabalho é resultado da pesquisa desenvolvida no Núcleo de Teoria e História da Educação referente ao Grupo Escolar Elizeu Campos, localizado no município de Mirandiba, sertão de Pernambuco, e sem a bolsa da CAPES não seria possível a sua realização. A pergunta central que norteou o estudo foi a seguinte: quais influências políticas, sociais e culturais subsidiaram a criação e funcionamento do Grupo Escolar Elizeu Campos, entre 1930-1990? Este recorte se justifica porque corresponde ao ano de fundação e início das atividades nesse espaço educativo, bem como o processo de declínio e demolição do prédio do referido objeto de pesquisa. Para responder a indagação central desta pesquisa, procedemos da seguinte forma: a) levantamento historiográfico das instituições escolares no Brasil, com o objetivo de inserir o presente estudo no rol das preocupações desse campo; b) levantamento de pesquisas sobre o município de Mirandiba, para identificar suas vocações econômicas, sociais, culturais e políticas; c) análise de fontes orais, iconográficas e documentais, para compreender as representações dos atores que de alguma maneira participaram direta ou indiretamente da experiência em se ter, oficialmente, o primeiro ambiente escolar no município de Mirandiba, então distrito de São José do Belmonte. A análise permite compreender que na periodização definhada Mirandiba ainda vivia tensões relacionadas às questões étnicos raciais, especialmente porque negros podiam estudar juntos aos brancos, mas eram impedidos de participar das festas de formatura do referido grupo escolar. Além disso, identificam-se que ações antidemocráticas, coronelistas, interferiram nas práticas pedagógicas, ora tradicionalistas, ora intuitivas, no interior do nosso objeto de investigação.