Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
ARAUJO, Isabelle Maria Mendes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12959
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Resumo: |
O cenário brasileiro dos anos 50 e 60 foi marcado por um ciclo ideológico nacional-desenvolvimentista. No plano internacional, vivia-se o período da chamada “Era do Desenvolvimento”, onde organismos multilaterais fomentavam o “desenvolvimento” econômico das nações subdesenvolvidas ocidentais. No campo da saúde pública, destacava-se o debate da relação entre saúde e desenvolvimento, sem que houvesse consenso entre os pensadores sanitaristas. Dentre eles, articulava-se um grupo de intelectuais em defesa do sanitarismo-desenvolvimentista, tendo a figura de Mário Magalhães da Silveira como importante expressão na defesa desse projeto, o qual seria difundido na III Conferência Nacional de Saúde, momento em que entram em cena a defesa da municipalização e a unificação de um Plano Nacional de Saúde alicerçado sobre a tese do desenvolvimento econômico. Além disso, o intelectual Josué de Castro realizava relevante discussão, no período, sobre a questão do caráter do Desenvolvimento em âmbito nacional e internacional. Desse modo, o objetivo central dessa pesquisa foi analisar as concepções teóricas sobre a questão “saúde e desenvolvimento” no pensamento sanitário vigente nos anos 50 e 60 do século XX no Brasil, evidenciando as reflexões de Mário Magalhães e Josué de Castro, pensadores sanitaristas cuja produção foi dedicada ao estudo e à prática no campo da saúde pública. Para tal, foi desenvolvida uma revisão crítica da literatura do campo estudado e análise, mediante a abordagem hermenêutica dialética, da produção textual dos intelectuais. Assim, sistematizaram-se, a partir do pensamento dos autores, as seguintes ideias-chave: saúde pública, desenvolvimento econômico, industrialização, relação campo e cidade, a questão da SUDENE e das organizações internacionais; as quais estiveram articuladas na defesa de um projeto de nação brasileira em interface com a questão do desenvolvimento. |