Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
José Fidélis Almeida, Fábio |
Orientador(a): |
Stela Santos Magalhães, Nereide |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/1673
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Resumo: |
O presente estudo objetivou desenvolver, caracterizar e avaliar a atividade antitumoral de nanocápsulas convencionais e furtivas contendo ácido úsnico, visando uma futura aplicação terapêutica. As nanocápsulas de PLGA e PLGA-PEG contendo ácido úsnico foram obtidas pelo método de deposição interfacial do polímero pré-formado e caracterizadas através da eficiência de encapsulação, pH, tamanho de partículas, índice de polidispersão, carga de superfície e estudo de liberação in vitro. A atividade antitumoral in vivo do ácido úsnico foi avaliada em camundongos machos Swiss, onde os animais receberam doses diárias de 15 mg / kg / dia de ácido úsnico encapsulado em nanocápsulas convencionais (NC-PLGA/AU) e furtivas (NCPLGA- PEG/AU) ou ácido úsnico (AU) em suspensão por 7 dias. O pH, o tamanho e o índice de polidispersão das partículas não tiveram variações significativas durante 60 dias para as nanocápsulas em suspensão armazenadas a 4ºC, comprovando a boa estabilidade dos nanocarreadores obtidos. Além disso, as nanocápsulas convencionais e furtivas apresentaram altas eficiências de encapsulação, próximas a 100% e as cargas de superfície variaram de -18,96 a -29,42. Os perfis de liberação do ácido úsnico a partir das nanocápsulas de PLGA e PLGA-PEG apresentaram um efeito burst abaixo de 15% e um perfil de liberação gradual e controlado até 12h, atingindo um máximo de fármaco liberado em torno de 60% do seu conteúdo inicial em 48h. Nos estudos in vivo a atividade antitumoral do ácido úsnico livre foi comprovada, porém, quando nanoencapsulado o ácido úsnico promoveu uma inibição da massa tumoral acima de 50%, quando comparado ao grupo controle, e de aproximadamente 26% quando comparado com o fármaco livre. Em suma, foram obtidas nanocápsulas furtivas estáveis e com boa atividade biológica indicando que estes nanocarreadores são uma alternativa para a utilização do ácido úsnico na terapia anticancerígena |