Estimativa do estoque de biomassa arbustivo arbórea por sensoriamento remoto em áreas de caatinga em Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: NASCIMENTO, Diego Marcelino do
Orientador(a): SAMPAIO, Everardo Valadares de Sá Barretto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13919
Resumo: A quantificação do estoque de biomassa vegetal ainda é um desafio em áreas extensas, sobretudo semiáridas. Foram quantificados os estoques de biomassa em áreas de Caatinga em Pernambuco por sensoriamento remoto. Duas cenas do satélite RESOURCESAT 1/LISS III (Lat. -7,55 a -9,08; Long.-38,43 a -36,36) foram usadas para a vetorização de áreas de Caatinga densa e aberta e a criação de três imagens de índices de vegetação (NDVI, SAVI e RS). Foram alocadas 80 parcelas georreferenciadas de 400 m2 para a estimativa das biomassas no campo por alometria. Modelos de regressão entre estas biomassas e cada índice de vegetação foram desenvolvidos. Considerando-se soma e média de quadrados do resíduo, valores de p, coeficiente de determinação e critério de informação de Akaike, o melhor modelo foi com o NDVI. A equação foi usada para estimar a biomassa da vegetação em 68 municípios do Agreste e do Sertão Pernambucano. A área de vegetação nativa arbórea e arbustiva ocupava 64,5% do total imageado, sendo 36% de Caatinga densa e 28% de Caatinga aberta. A maior parte da área (80%) teve biomassa entre 23 e 50 Mg ha-1, com erro relativo de 17%. Os erros foram maiores nas áreas com biomassas superiores a 50 Mg ha-1, parte delas de matas serranas.