Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Trycia Brasileiro, Mariana |
Orientador(a): |
José Rolim Neto, Pedro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3190
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Resumo: |
Ximenia americana L. é uma planta comumente encontrada nas regiões tropicais e temperadas do mundo e bastante utilizada na Nigéria para o tratamento da malária e de diversas infecções na pele. A sua casca, avermelhada e lisa, apresenta diversas atividades e está sendo usada para diversos fins, como para infecções na pele, hemorróidas e inflamações das mucosas. O presente trabalho objetivou a padronização do extrato da casca do caule de X. americana proveniente de Serra Talhada (PE), a determinação das suas atividades antioxidante e cicatrizante, o desenvolvimento e estabilidade de formas farmacêuticas semi-sólidas à base desses extratos e a validação da metodologia analítica. Na etapa fitoquímica da padronização do extrato evidenciou-se a presença de taninos condensados, saponinas e açúcares redutores. O doseamento dos fenóis totais foi realizado através do reagente de Folin & Ciocalteau em extratos etanol: água (70:30 e 90:10) e acetona: água (70:30), onde verificou-se teores de 16,45%, 12,9% e 16,44% respectivamente, correlacionado-se com a atividade antioxidante verificada pelo método do peróxido de hidrogênio, do DPPH (1,1-difenil-2-picrilhidrazil) e do molibidênio. A planta apresentou atividade cicatrizante do ponto de vista macroscópico em relação ao padrão Dpantenol, demonstrando ter capacidade de aumentar a velocidade de cicatrização de feridas. As diferentes formulações semi-sólidas foram submetidas ao estudo de estabilidade acelerado e de longa duração e foram avaliadas ao longo dos 3 primeiros meses. O método de doseamento de fenóis totais em forma farmacêutica foi validado e demonstrou atender aos requisitos exigidos pela legislação brasileira em vigor, RE nº 899, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária |