As pinturas rupestres pré-históricas de contorno aberto na Serra do Lajeado-TO: similaridades e diversidades com as pinturas de contorno aberto no Parque Nacional Serra da Capivara

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: BERRA, Júlia Cristina de Almeida
Orientador(a): PESSIS, Anne-Marie
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Arqueologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26567
Resumo: A arte rupestre na Serra no Lajeado, no centro do Estado do Tocantins, abrange poucos temas. Representações humanas e animais prevalecem na maioria dos abrigos arqueológicos. No entanto, os modos pelos quais esses temas são apresentados diferem consideravelmente intra e inter sítios. A variedade de expressão e de técnicas de execução que hoje observamos é um reflexo da multiplicidade cultural de que a região foi palco durante milênios de ocupação humana. Nesse corpus rupestre se descobriu uma centena de grafismos elaborados com a técnica gráfica do contorno aberto, conhecida em alguns sítios no Nordeste e Brasil Central, e que possui a interessante particularidade de se manifestar em pouquíssimos grafismos nos sítios em que aparece. A especificidade desses registros permitiu realizar um recorte de análise em um acervo de grandes dimensões, pouco estudado, e que está na iminência de desaparecimento por razões mais ambientais que antropogênicas. A disponibilidade de perfis gráficos de pinturas de contorno aberto no Parque Nacional Serra da Capivara, no Estado do Piauí, incitou ao exercício de comparações nas dimensões temática, cenográfica e, principalmente, técnica com essa modalidade de pinturas no Lajeado. Uma mesma metodologia utilizada na construção dos perfis gráficos de ambas as áreas, assim como a abordagem sob o ponto de vista da arqueologia cognitiva, permitiram confrontações que resultaram em proposição sobre os vínculos culturais entre os autores das pinturas.