Repercussão do treinamento físico moderado e intenso nos mecanismos de defesa de ratos adultos desnutridos precocemente

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Maria Barros Delmondes, Glívia
Orientador(a): do Amparo Andrade, Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8578
Resumo: Objetivo: Analisou-se o impacto do treinamento físico moderado (TFM) e intenso (TFI) sobre os mecanismos de defesa em ratos adultos desnutridos precocemente. Métodos: Utilizou-se 59 ratos machos Wistar, em que no período de aleitamento foram divididos em dois grupos: Desnutrido, amamentados por mães alimentadas com a dieta hipoprotéica (Dieta Básica Regional, com 7,87% de proteína) e Nutrido, amamentados por mães submetidas à dieta normoprotéica (Labina, com 23% de proteínas mistas). Aos 60 dias de vida, metade dos animais de cada grupo foi submetida ao TFM e TFI, constituindo os grupos: Nutrido Controle (NC), Nutrido treinado moderado (NTM), Nutrido treinado intenso (NTI), Desnutrido Controle (DC), Desnutrido treinado moderado (DTM) e Desnutrido treinado intenso (DTI). O TFM foi através da natação (6 semanas/ 5 dias/semana; 45 min/dia), com aumento progressivo da carga conforme o peso corporal, até atingir um máximo de 3%, e o TFI (6 semanas/ 5 dias/semana; 90 min/dia) com aumento progressivo até atingir um máximo de 5%. Realizaram-se coletas de sangue para contagem total (CT) e diferencial (CD) de leucócitos, 24 horas após o último treino, e, na sexta semana, realizou-se lavado broncoalveolar para determinar a taxa de fagocitose e a produção de óxido nítrico (ON) de macrófagos. Resultados: Após o TFM, o grupo NTM apresentou valores maiores da CT e CD de leucócitos, taxa de fagocitose e produção de ON em relação ao controle e ao DTM. O grupo DTM apresentou valores maiores da CT e CD, em algumas células após a 5ª semana, e taxa da fagocitose em relação ao DC. Enquanto que, após o TFI, os grupos NTI e DTI apresentaram menor taxa de fagocitose, aumento da produção de ON e valores maiores de CT e CD no inicio com redução desses valores ao final do treino e em comparação ao controle. Conclusão: O TFM proporcionou melhora nos mecanismos de defesa nos animais nutrido, já no grupo desnutrido esses efeitos benéficos apresentaram um retardo na resposta de algumas células do sistema imune. Enquanto que, no TFI observou-se aumento de algumas destas variáveis, possivelmente induzidas por adaptações fisiológicas, e diminuição de outras funções celulares, o que poderia indicar prejuízo na resposta imunológica