Análise experimental de paredes de blocos cerâmicos submetidas a incêndio

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: VASCONCELOS, Geilson Márcio Albuquerque de
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco; UFPE; Brasil; Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
• Palavras-chave em Português: Engenharia civil; Bloco cerâmico; Alvenaria de vedação; Alvenaria estrutural; Análise experimental; Incêndio
• Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/52537

O sistema construtivo de alvenaria de bloco cerâmico é empregado na construção civil há bastante tempo. Necessário se faz, nesse sentido, compreender seu desempenho em temperatura ambiente e ao incêndio, visto que vários incêndios ocorreram nos últimos anos nas edificações de alvenaria. Desse modo, esta tese buscou contribuir com a avaliação de paredes de alvenaria não estrutural com blocos cerâmicos comuns e alvenaria estrutural com blocos cerâmicos estruturais, quando submetidas a incêndio. Foi desenvolvido uma série experimental com 18 paredes de blocos cerâmicos comuns e estruturais, analisadas à temperatura ambiente e sob incêndio. As paredes ensaiadas ao incêndio tiveram uma de suas faces aquecidas conforme a curva de incêndio padrão ISO 834 (2014) até atingirem a falha por isolamento térmico, estanqueidade ou resistência mecânica, verificando a evolução da temperatura ao longo da espessura das paredes, os deslocamentos horizontais e verticais, propagação das fissuras e capacidade de carga. As paredes com blocos cerâmicos estruturais ensaiadas em temperatura ambiente apresentaram valores de capacidade resistente abaixo dos valores normativos. Em situação de incêndio, as paredes com blocos cerâmicos comuns falharam por isolamento térmico, entretanto ao aplicar um nível de carga de 30 e 70% da sua carga última, passaram a falhar por resistência mecânica e, chegando a um TRF (Tempo de Resistência ao Fogo) menor que 30 minutos. Porém, as paredes com blocos cerâmicos estruturais em situação de incêndio chegaram a atingir um TRF de 150 minutos, falhando por isolamento térmico; ao aumentar o nível de carga aplicada, mudando o critério de falha para resistência mecânica.