Estudos do comportamento das alvenarias de vedação em blocos cerâmicos, submetidos a elevadas temperaturas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: COELHO, Antônio Arthur Cavalcanti de Miranda
Orientador(a): CARNEIRO, Arnaldo Manoel Pereira, SILVA, José Jéferson do Rêgo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Engenharia Civil
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29622
Resumo: A dissertação versa sobre comportamento mecânico de bloco cerâmico e argamassa, usualmente empregados nas alvenarias de vedação, quando submetidos a elevadas temperaturas decorrentes da ocorrência de incêndios. Constata-se que a literatura sobre estes materiais submetidos a fogo ainda é escassa, com poucos resultados experimentais, principalmente no Brasil. As novas exigências técnicas para o bom desempenho das alvenarias de vedação e estrutural na situação de incêndio indicam a importância do trabalho, uma vez que ainda não estão estabelecidas no Brasil prescrições normativas para projeto e execução das alvenarias construídas com esses materiais, para proporcionarem segurança contra incêndio, sendo necessário conhecer o comportamento termo mecânico destes materiais. O trabalho tem como objetivo avaliar a resistência mecânica residual de blocos cerâmicos e argamassas, após serem submetidos a altas temperaturas e resfriados e avaliar o comportamento das paredes rebocadas e não rebocadas quando submetidas a altas temperaturas. Para o desenvolvimento da pesquisa foram realizadas séries de ensaios de resistência à compressão nos seguintes corpos de prova: bloco cerâmico (9x19x19cm), prismas (compostos de 2 (dois) blocos cerâmicos, sobrepostos e assentados com argamassa de cimento) e barras prismáticas (4x4x16cm) de argamassa de cimento. Nestas séries de ensaios foram considerados 5 (cinco) níveis de temperatura (200°C, 300°C, 400°C, 500°C e 600°C). Também foram ensaiadas 6 (seis) mini-paredes (1,50x1,50m), submetida a elevadas temperaturas. A dissertação apresenta resultados da resistência à compressão residual dos blocos, prismas e argamassa, com dois diferentes tipos de resfriamento (lento e brusco) e ainda aquecidos, tipos de ruptura e módulos de elasticidade. Nos resultados, concluiu-se que a espessura de 1 cm de reboco nas paredes, permite aproximadamente mais 10 minutos de resistência ao fogo e que em caso de incêndio, o resfriamento mais adequado para esse tipo de parede, é o lento, pois apresenta um menor decaimento de resistência.