Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Marcelo Robalinho Ferraz, Luiz |
Orientador(a): |
Maria de Azevedo Mello Gomes, Isaltina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3210
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Resumo: |
Este trabalho aborda o tratamento dado pela imprensa pernambucana à dengue, doença que vem afetando cada vez mais os brasileiros. Tendo como ponto de partida a epidemia explosiva de 2002, buscamos compreender os efeitos de sentido produzidos, avaliando comparativamente as estratégias discursivas utilizadas em 2002, 2004, 2006 e 2008. Para tanto, selecionamos matérias, reportagens e notas publicadas no Jornal do Commercio nesses quatro anos como objeto de investigação, totalizando 291 textos. Tomando por base a Análise do Discurso (AD), em especial a Escola Francesa, procuramos identificar o papel da memória discursiva e a presença do interdiscurso no material analisado. Também resgatamos noções seculares ligadas a antigas pestes, tais como medo, mal, morte, risco e epidemia, que emanam das matérias atuais sobre dengue. Aliado a isso, relacionamos a AD com as teorias do jornalismo a fim de aprofundar as análises em torno do discurso jornalístico e da própria narrativa constituída pelas notícias. Pelo estudo, foi possível constatar que a cobertura acompanha, em geral, a evolução dos casos, divulgando o assunto com mais intensidade nos momentos de epidemia. As análises também revelaram que a paráfrase é a matriz de sentido do noticiário, produzindo efeitos com base num dizer já sedimentado e determinando uma estrutura narrativa na qual a inserção dos atores que falam da dengue (poder público, cidadão, médicos, cientistas e pacientes) é condicionada conforme o contexto da doença |