Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
CASTRO, Eduardo José de |
Orientador(a): |
REZENDE, Antonio Paulo de Morais |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Historia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32877
|
Resumo: |
Sob a égide das leis da escrita da história, sem improvisos e simulações, o trabalho “A Inauguração de um Museu de Arte no Recife: Bastidores, Sociedade e Exposição (1981)” nos mostra, na verdade, a história da criação e inauguração da Galeria Metropolitana de Arte do Recife (GMAR), implantada pela Prefeitura da capital pernambucana, a partir da Fundação de Cultura Cidade do Recife, contando com os trabalhos técnicos dos museólogos da Fundação Joaquim Nabuco/MEC. Inaugurado na noite de 27 de março de 1981, este espaço museológico foi instalado em um sobrado localizado no centro da cidade do Recife e apresentado como possuidor do “acervo dos mais expressivos artistas pernambucanos”, com artistas tais quais: João Câmara, Vicente do Rego Monteiro, Lula Cardoso Ayres, Abelardo da Hora, Brennand e Wellington Virgolino, além das “significativas obras dos artistas populares da Região, da Bahia ao Maranhão”. Sabendo que uma instituição museológica apresenta ao público parcela de uma complexa rede, buscamos nesta dissertação ir além de uma análise fetichista que privilegia obras e artistas. Não existe uma instituição neutra e cada detalhe material da exposição indicou possíveis matrizes conceituais e ideológicas. Investigamos todos os indícios que visualizamos e nos levaram a análises da criação desta instituição e sua primeira exposição. Destarte, foi possível e necessário colocar em diálogos várias temporalidades, mapear redes de sociabilidades que impulsionaram a concretização desse espaço: projeto percebido como ambicioso que visava dar ao Recife uma feição arrojada dentro de um projeto mais amplo de modernização e metropolização. Distintos materiais, desde fontes visuais, entrevistas de história oral, artigos e jornais de época, como catálogos de exposições e contrato de compras de obras de artes, foram mobilizados para compor a trama com cada detalhe da história da inauguração da Galeria Metropolitana de Arte do Recife. |