O Museu de Arte do Rio no processo de construção de um imaginário da cidade.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Alves, Laura Ludwig
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História da Arte
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18814
Resumo: O presente trabalho busca compreender a fomentação e a difusão dos imaginários em torno da cidade do Rio de Janeiro, tendo como ponto de partida o Museu de Arte do Rio, o MAR, e como objeto de estudo as exposições pertencentes ao mesmo. Essas exposições ocorreram de acordo com a vocação do museu em mostrar a história transversal da cidade e, por apresentarem uma gama bastante diversificada diante dos assuntos abordados, evidenciando quão múltiplos são os imaginários. No entanto, em um primeiro momento, foi necessário retroceder na linha temporal da história com o objetivo de entender o cenário que, talvez, melhor contribuiu para a para a mudança na concepção das questões que ditam uma cidade. As cidades ideais por pregarem pela simetria, harmonia e organização, acabaram influenciando no surgimento das cidades imaginadas e, consequentemente, na produção de obras que buscavam expor os anseios da época. Para essa dissertação, a contribuição das cidades ideias e/ou imaginadas tangem como espelhos para as exposições escolhidas para análise. O imaginário, em sua maioria, é delineado pela memória individual e/ou coletiva, mas quando posto dentro de um espaço delimitado como um museu se faz necessário à presença de um mediador entre o tema escolhido, as obras e o público. Esse papel é designado pelo curador, o qual pode, através de suas escolhas, alterar o modo como uma história é contada. Porém a definição do que é e o que faz um curador é um tanto quanto nova e ainda gira entorno de muitas discussões, para obter maior compreensão desse universo a dissertação se apoiou em três nomes de curadores que em algum momento tiveram seus trabalhos atrelados com a história do MAR: Evandro Salles, Marcelo Campos e Rafael Cardoso. Os objetos de estudo giraram em torno de seis exposições que seguiram pelo desenho conceitual que possui onze pontos cruciais para levantarem a questão central do trabalho: como o MAR contribui para a idealização da cidade carioca? Para isso se torna de suma importância, compreender o que é o MAR, sua localização no panorama cultural da cidade e o modo como a sua coleção foi elaborada com os Núcleos Significativos. A fundamentação teórica partiu de fontes bibliográficas que envolvem historiadores e críticos de arte como, por exemplo, Giulio Carlo Argan e Hal Foster. Além de da análise no discurso promovido pelo próprio Museu de Arte do Rio, visitas em suas exposições, periódicos em abrangessem tema envoltos da pesquisa e entrevistas.