Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Figuerêdo, Raiza Barros de |
Orientador(a): |
Cruz, Fatima Maria Leite |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10324
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Resumo: |
Essa dissertação visou compreender os sentidos das construções de gênero na profissão de psicologia. Na sociedade brasileira, determinadas profissões foram construídas culturalmente ligadas ao cuidado, vinculado às mulheres, as quais na psicologia são presença majoritária. Exemplos dessas profissões são a enfermagem, serviço social, magistério/educação, incluindo-se, também, a psicologia. Nesse contexto, é comum em alguns estudos pesquisados, a referência à psicologia como profissão “feminina”. Interrogamos o que está se está chamando de “feminino” nessas pesquisas? Trabalhamos com os referenciais das teorias feministas/teorias de gênero, história da psicologia e formação do(a) psicólogo(a), sociologia das profissões e teoria das representações sociais. Os instrumentos utilizados para a construção dos dados foram a roda de conversa e um questionário. Foram realizadas três rodas de conversa, nas quais estiveram presentes dezoito participantes, estudantes do primeiro e do penúltimo ano do curso de psicologia da UFPE. Para realizar a análise dos dados, utilizamos a análise de enunciação, que consiste em uma das técnicas de análise de conteúdo. Os resultados apontaram um questionamento com relação à ideia de profissão “feminina”, presente na psicologia. O elemento cultural emergiu na compreensão de como a profissão é marcada pela categoria gênero. Observamos a disputa pela atribuição de sentido, atravessada por relações de poder, produzindo a polissemia na compreensão da temática da pesquisa. Os(as) participantes referiram que o debate de gênero já começa a ocorrer na formação, reproduziram e desconstruíram determinados sentidos do gênero na profissão de psicologia. Isso pode ser compreendido, pois estamos vivenciando um período de mudança social em que coexistem diferentes sentidos nas relações de gênero. Esperamos com esse estudo, contribuir para a desconstrução de noções de gênero naturalizantes, fomentando relações de gênero mais igualitárias desde a formação inicial na profissão. |