Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
CARNEIRO, Virgínia Conceição Vasconcelos |
Orientador(a): |
ANDRADE, Jackeline Amantino de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11023
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Resumo: |
Essa pesquisa buscou discutir a influência do Capital Social na promoção do Desenvolvimento Local Sustentável (DLS) do Arranjo Produtivo Local de Santa Cruz do Capibaribe – PE. Nisto, sua tese central consistiu em analisar como os atores locais desse arranjo cooperam em prol da qualidade de vida. Partiu-se do pressuposto que o DLS requer ações cooperativas e que estas demandam a existência de Capital Social nas interações sociais dos atores locais. Teoricamente, utilizou-se conceitos que versam sobre o Capital Social em seus níveis, dimensões e categorias, onde procurou-se identificar como esse ativo está sendo mobilizado para o bem comum, e desse modo para o DLS do arranjo. Metodologicamente, optou-se por uma abordagem qualitativa, a qual deu suporte aos achados empíricos da pesquisa. Os dados da pesquisa de campo foram coletados mediante a aplicação de entrevistas junto aos atores locais e mediante a análise dos documentos fornecidos por estes. Foram entrevistados ao todo, 17 sujeitos, que representam entidades econômicas, instituições sociais de fomento a atividade confeccionista e organizações públicas. Os resultados confirmam a existência de Capital Social no arranjo, bem como a contribuição desse ativo nas ações direcionadas à seu DLS. No entanto, observou-se que as ações cooperativas, embora sejam compatíveis com os preceitos do DLS, não são suficientes para atender todas as demandas do arranjo nesse sentido. Além disso, a mobilização comunitária mostrou-se reduzida e o Estado não tem se inserido no âmbito social nem tem cumprido suas atribuições. De modo geral, o arranjo local conta com uma estrutura social formada por grupos interligados, que possuem elos fortes e atuam conjuntamente, essas redes sociais por sua vez, são reforçadas por fatores cognitivos pautadas na confiança e reciprocidade. O Capital Social intracomunitário se mostra fortalecido pelas parcerias locais, as relações extracomunitárias são pontuais e a sinergias e integridade apresentam níveis reduzidos. Contudo, observa- um cenário pautado na formação de expectativas e a predisposição à cooperação |