O cinema de Walter Salles : realismo como estrada para a ficção
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Comunicacao |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/43517 |
Resumo: | Esta pesquisa visa a identificar que características permeiam o cinema ficcional de Walter Salles Júnior. Para tal, selecionamos quatro longas-metragens dirigidos por ele e que têm como ponto de contato a questão estética e a presença de personagens afins (latino-americanos): Terra estrangeira (1995), Central do Brasil (1998), Diários de motocicleta (2004) e Linha de passe (2008). Nossa premissa é a de que Salles se ampara em um cinema de pressupostos realistas, na tentativa de que o espectador se envolva com a narrativa como se fossem acontecimentos do cotidiano. Isso passa por aspectos como verossimilhança e efeito de real – dispositivo identificado por Roland Barthes nas artes –, além de sua trajetória inicial de documentarista e como esse ponto de partida influenciou suas produções ficcionais. Nossa dissertação também considera visões de teóricos como André Bazin e Jean-Louis Comolli sobre o realismo no cinema. A partir da análise fílmica, buscamos detectar se há algum traço de autoria e de que maneira o diretor se debruça acerca da alteridade. |