Agroecologia com o potencial para recuperação de áreas degradadas em comunidades rurais de nascentes do Rio Pajeú

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Medeiros, Samara Thaisa Alves de
Orientador(a): Pereira, Mônica Cox de Britto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12424
Resumo: A agroecologia é uma ciência emergente, apesar de sua lógica ter raízes na antiguidade. Ela vem desenvolvendo um modo de produção contrário ao agronegócio, e de implementação segura e eficiente na agricultura familiar de regiões bem diversas. Sendo alvo de muitas discussões, recentemente alvo de uma política pública. Frente a isso, é necessário aumentar o corpo de argumentos baseados nos estudos de casos reais, demonstrando como promove o desenvolvimento sustentável. O presente trabalho pretende discutir práticas de agricultura ocorridos no semiárido do Pajeú, Pernambuco, e como a agroecologia aparece mudando para melhor a vida das pessoas no sertão, uma região que historicamente desvalorizada para agricultura (em comparação a outras regiões do Brasil) pelos solos rasos e pedregosos, altas temperaturas e poucas chuvas concentradas. Para isso, foi feita pesquisa bibliográfica e um estudo de campo entre 2012 e 2013, focando nas comunidades das regiões de nascentes do rio Pajeú, no norte do estado. Utilizou-se a estratégia de discutir os conceitos ecológicos contextualizados com as práticas para o melhor entendimento. Foi concluído que ainda falta muita infraestrutura para um convívio ótimo com o semiárido, mas que os meios existem. Viu-se que a prática agroecológica ajuda na manutenção das fontes de água e no aumento da resiliência do ambiente e das populações que convivem com ele, promovendo maior segurança alimentar e saúde.