Syagrus coronata ((Martius) e Beccari - Arecaceae) como forófito - chave para a assembleia de epífitas em áreas de Caatinga

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: GONÇALVES, Leila Janaina Brito
Orientador(a): TABARELLI, Marcelo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Biologia Vegetal
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29113
Resumo: Perturbações antrópicas são capazes de alterar completamente a organização biológica dos sistemas desde o nível de população até o de todo o ecossistema. Aqui nós examinamos o papel desempenhado pela palmeira Syagrus coronata como hospedeira de epífitas vasculares capazes de estruturar a assembleia em uma paisagem modificada pelo homem na Caatinga, floresta seca. Palmeiras, espécies de árvores controle, e epífitas associadas foram pesquisados em uma paisagem de 680 km² (o Parque Nacional do Catimbau, Brasil) em um mosaico de habitats, incluindo campos agrícolas, áreas em regeneração e floresta madura. Um total de 59 espécies epífitas foram registradas, a maioria delas classificadas como epífitas verdadeiras das famílias Bromeliaceae e Orchidaceae. Todas essas espécies foram registradas nas palmeiras, porem apenas quatro espécies foram encontradasnos controles. Palmeiras mantiveram maior densidade de epífitas (valor médio da densidade) e diversidade deassembleias (valor médio de diversidade) em escalas individuais e de habitats, em comparação com os controles. Além disso, os padrões de riqueza de espécies, abundância, taxonômica e composição funcional variaram de acordo com o habitat habitado pelas palmeiras. Nossos resultados sugerem que S. coronata representa um acolhimento chave para espécies epífitas com efeitos substanciais sobre a estrutura das assembleias de epífitas pela proliferação em terras modificadas pelos humanos e habitar habitats contrastantes. S. coronata e suas epífitas associados emergem como vencedores na Caatinga.