Movimentos mandibulares durante a fala, pré e pós frenectomia lingual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: CANEVASSI, Patrícia Maria Barbosa Teixeira
Orientador(a): CUNHA, Daniele Andrade da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Saude da Comunicacao Humana
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/38063
Resumo: Distúrbios da fala são observados em pacientes com alterações do frênulo lingual e podem comprometer os movimentos mandibulares. Para avaliação dos movimentos, este estudo analisou e comparou os parâmetros quantitativos. Teve como objetivo descrever a amplitude, lateralidade e velocidade dos movimentos mandibulares durante a fala, pré e pós frenectomia lingual. Estudo de corte transversal, no qual 10 pacientes com anquiloglossia foram triados no período de outubro de 2018 a julho de 2019. Os pacientes elegíveis compareceram à Clínica A, da disciplina Integral II, do Departamento de Odontologia, da Universidade Federal de Pernambuco, para aplicação do Protocolo de Avaliação de Frênulo da Língua proposto por Marchesan (2014). Para as provas gerais/funcionais desse Protocolo, foi utilizada uma câmera fotográfica para a realização das fotos e das filmagens. Os pacientes foram conduzidos ao Departamento de Fonoaudiologia, da mesma instituição, para obtenção das medidas de amplitude máxima de abertura de boca com paquímetro digital e dos movimentos mandibulares (amplitude vertical no plano frontal e sagital; desvio em lateralidade para esquerda e direita; velocidade de abertura e fechamento), durante a fala. Foi realizada a frenectomia lingual e após 30 dias, novos registros foram obtidos com os mesmos métodos aplicados inicialmente. Quando comparados os movimentos mandibulares dos pacientes pré e pós frenectomia lingual, a análise das variáveis mostrou que os eles apresentaram diferença estatisticamente significante nas variáveis de Amplitude Vertical Plano Frontal (AVPF) e da Velocidade de Fechamento (VF), bem como nas variáveis de Abertura Máxima de Boca (AMB) e Abertura Máxima de Boca com língua tocando em papila incisiva (AMBpi), conferindo interferência da anquiloglossia no desempenho dos movimentos mandibulares. Pacientes com anquiloglossia apresentaram melhora na cinesiologia mandibular após intervenção cirúrgica da frenectomia lingual. Apresentaram melhor coordenação na articulação da fala, menor desvio de lateralidade, maior velocidade e maior amplitude de abertura de boca.