Dos engenhos de cana a BRF: territorialização do capital e exploração do trabalho no espaço agrário de Vitória de Santo Antão, Pernambuco
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/25012 |
Resumo: | O presente trabalho parte de uma abordagem histórica geográfica para a compreensão dos processos produtivos do capital e seu papel exploratório da natureza e do homem, tanto na dinâmica da territorialização, passando pela consolidação desse território até o uso do território. Trazemos como problemática principal da instalação de empresa multinacional de grande porte a BRF e seu impacto sobre a exploração da força de trabalho, bem como procuramos demonstrar como diversos agentes ligados a política de desenvolvimento entre eles o Estado e o Capital. A primeira parte contempla as abordagens teóricas que apoiaram a hipóteses deste trabalho passando pelos temas como: Capital, Trabalho, Desenvolvimento e Estado. Tentamos evidenciar uma linguagem geográfica que de conta entender a expansão territorial do capital no município de Vitória de Santo Antão através da instalação dessas empresas evidenciando a ordem imperialista, quando então trataremos dos Impérios Alimentares e sua ordem destrutiva. No segundo capítulo trataremos da construção histórica da produção espacial e sua territorialização diante do período de colonização e pelos acontecimentos históricos que marcaram a ocupação do Vale do Rio Tapacurá, passando pelo período de domínio do latifúndio açucareiro das brechas da produção camponesa que constituíram o sistema binomial da colônia. Na última parte confrontaremos através de um aparato metodológico, ligando a obtenção das informações dos órgãos governamentais, das mídias e da própria academia em contraponto aos relatos dos trabalhadores explorados pelas longas horas de trabalho, pelos desmandos e abusos morais que estão submissos bem como a trajetória de vida desses sujeitos perante a essa realidade. |