A redefinição de espaços periurbanos pelo investimento imobiliário privado dos condomínios fechados na porção oeste da Região Metropolitana do Recife

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: SILVA, Kenya Viégas da
Orientador(a): COZIC, Bertrand
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Geografia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18019
Resumo: As contínuas transformações que ocorrem nos espaços urbanos e os efeitos disso nas de ocupação das áreas de seus entornos são reflexo direto do processo histórico das relações sociais travadas no passado e reproduzidas ao longo do tempo, cujos valores e significados são materializados na configuração dos objetos sobre seu espaço. Tomando-se como objeto de análise os condomínios fechados, este estudo se propõe a investigá-los em seu processo de instalação no periurbano do oeste metropolitano do Recife, entre os municípios de Jaboatão dos Guararapes e Moreno. Analisados como parte integrante do espaço geográfico, resultado este de relações de interdependência, os condomínios fechados passam a ser tanto reflexo como agente transformador do meio socioambiental nesse espaço. Esse estudo perpassa pelo conhecimento e análise das relações socioambientais locais e da adequação dos projetos dos condomínios aos seus recursos naturais e estrutura socioeconômica (transformações positivas e/ou negativas). Discute-se ainda a ineficiência da atuação dos mecanismos públicos de controle e proteção ambiental, especialmente o padrão superficial das Análises de Impacto Ambiental exigidas no licenciamento de empreendimentos com potencial a grandes impactos ambientais. Ineficazes quanto à produção de um diagnóstico ambiental que interprete a realidade do sistema de interdependências de seus elementos físico/naturais e sociais (suas potencialidades e fragilidades), esses instrumentos deixam de cumprir com sua importante função em defesa do meio ambiente, favorecendo interesses político-econômicos privados em nome do Desenvolvimento Socioeconômico Urbano.